E cá estou novamente. Tudo o que sou.
Não quero ser mais um a escrever sobre vida ou a morte.
Também não quero ser mais um a lembrar dos olhos dela ou da boca daquela.
Assim são meus últimos dias de romance.
Nunca mais isso e nunca mais aquilo.
Ah, mas que o azul dos olhos dela me traz a calmaria das ondas da maré baixa...
E que o sabor da boca daquela não sai da minha boca...
Não posso negar.
Nunca é definitivo. Semana que vem, lá vamos nós denovo...
Preparem-se novamente, renovem-se enquanto podem.
Sempre assim. Nunca assim.
Instável.
Assim sou eu. Esse não sou eu.
Começar o dia do modo errado, sair correndo e não chegar;
Intolerância, e nada que possa me parar. Nada.
A não ser o sorriso dela...
É só ela sorrir e o mesmo dia se transforma.
Pra que correr se não for chegar?
Aliás, pra que chegar lá?
Se aqui temos eu, ela e o sorriso dela?
Não sei.
A única coisa que sei, é que:
Não há notas suficientes em minha música para descrever tudo aquilo que sinto;
Não tenho nem certeza de que o que escrevi hoje é o que sentirei amanhã;
Por isso, sou o Vento.
Nada mais.
The Crystal Caravan – [2010] Against the Rising Tide
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Faz bastante tempo que não posto nada por aqui, os dois últimos
anos foram bastante cheios – trabalho, faculdade, banda e pura falta de
vontade d...
Há 11 anos
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